Daniela Balanzátegui é Professora Assistente de Arqueologia Histórica e Colaborativa da Diáspora Africana na América Latina no Departamento de Antropologia da Universidade de Massachusetts Boston. Também é Diretora do Laboratório de Arqueologia Histórica Latino-Americana (UMass B). Sua pesquisa concentra-se principalmente nas estratégias históricas do cimarronaje afroequatoriano para sobreviver à escravidão, ao colonialismo, ao racismo estrutural e à discriminação de gênero.
Desde 2012, ela desenvolveu um projeto arqueológico baseado na comunidade em colaboração com comunidades afroequatorianas, a partir de uma perspectiva feminista. Sua pesquisa examina a cultura material, territórios ancestrais, narrativas históricas e tradições orais das populações de ascendência africana. O projeto, que ocorre no Vale do Chota (Províncias de Carchi-Imbabura) em colaboração com a organização comunitária de mulheres negras, Coordenadora Nacional de Mulheres Negras – Capítulo Carchi, proporciona um espaço para um trabalho ético e respeitoso na gestão do patrimônio, arqueologia pública e comunitária como instrumento para reparações históricas.
Ela obteve seu doutorado e mestrado no Departamento de Arqueologia da Universidade Simon Fraser (Burnaby-Canadá). A Dra. Balanzátegui participou da Comissão da Fita Azul, “Engajando Africanos e seus Descendentes em Estudos Andinos,” para o Instituto de Estudos Andinos (IAS) (2020-2021). Em 2022, Daniela foi eleita como parte do Conselho Diretor do IAS. Ela fez parte do Comitê Executivo da Nona Reunião de Teoria Arqueológica da América do Sul (TAAS) em Ibarra (Equador) e do Comitê Internacional da Décima Reunião de Teoria Arqueológica da América do Sul (TAAS) em Oaxaca (México). Daniela, como parte do coletivo feminista Arquetipa (Arqueologia em Feminino), desenvolveu o primeiro “Código de Ética com Foco de Gênero para a Arqueologia Equatoriana” (2023).